Contexto do mercado de leite preocupa Unicafes do Sul
Os dirigentes das Unicafes do Sul (Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul) juntamente com representantes de cooperativas associadas e membros da FETRAF (Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar) estiveram em reunião na cidade de Chapecó em Santa Catarina, no dia 08 de setembro. O tema do encontro foi à conjuntura da cadeia do leite, com foco nas cooperativas que produzem e comercializam produtos lácteos.
De acordo com os produtores, a crise atual no setor vem se agravando nos últimos meses e tem prejudicado o setor. Entre os principais fatores que preocupam os produtores estão o aumento das importações, a diminuição do poder de compra dos trabalhadores brasileiros, a verticalização da produção e industrialização e os equívocos da política pública brasileira.
Durante a reunião cada organização expôs suas preocupações e analisaram possíveis ações. Do Rio Grande do Sul o destaque foi a diminuição expressiva de produtores na atividade nos últimos dois anos. Para Ivor Vicentini, diretor da Unicafes -RS, “houve uma redução e 22% em relação a 2015 e atualmente são 65.016 famílias que entregam a produção a algum laticínio. E o que mais chama atenção é que esta redução foi maior no número de produtores de até 50 litros dia, ou seja, a produtividade leiteira está se concentrando em grandes produtores de forma muito rápida, pois nos nestes a produtividade aumentou 20% em relação a 2015. Portanto, tivemos a saída de mais de 20 mil pessoas da atividade leiteira em dois anos, mas a produtividade se manteve” relata.
Como encaminhamentos definiu-se que cada estado fará ações para promover a cadeia produtiva e para denunciar os fatores que levaram à crise. Será também encaminhado um documento dos três estados do Sul para representantes do Governo Federal para expor a crise e demandar ações para desenvolver o setor, uma vez que, a cadeia do leite é estratégica para a Agricultura Familiar.
De acordo com os produtores, a crise atual no setor vem se agravando nos últimos meses e tem prejudicado o setor. Entre os principais fatores que preocupam os produtores estão o aumento das importações, a diminuição do poder de compra dos trabalhadores brasileiros, a verticalização da produção e industrialização e os equívocos da política pública brasileira.
Durante a reunião cada organização expôs suas preocupações e analisaram possíveis ações. Do Rio Grande do Sul o destaque foi a diminuição expressiva de produtores na atividade nos últimos dois anos. Para Ivor Vicentini, diretor da Unicafes -RS, “houve uma redução e 22% em relação a 2015 e atualmente são 65.016 famílias que entregam a produção a algum laticínio. E o que mais chama atenção é que esta redução foi maior no número de produtores de até 50 litros dia, ou seja, a produtividade leiteira está se concentrando em grandes produtores de forma muito rápida, pois nos nestes a produtividade aumentou 20% em relação a 2015. Portanto, tivemos a saída de mais de 20 mil pessoas da atividade leiteira em dois anos, mas a produtividade se manteve” relata.
Como encaminhamentos definiu-se que cada estado fará ações para promover a cadeia produtiva e para denunciar os fatores que levaram à crise. Será também encaminhado um documento dos três estados do Sul para representantes do Governo Federal para expor a crise e demandar ações para desenvolver o setor, uma vez que, a cadeia do leite é estratégica para a Agricultura Familiar.
Fonte: Neri Pies/ Unicafes Rio Grande do Sul
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